Jornalistas de 14 países cobrirão velório coletivo da Chapecoense

Cerca de 900 profissionais de imprensa de 14 países se credenciaram para trabalhar na cobertura do velório coletivo das vítimas do acidente aéreo da última terça-feira (29), na Arena Condá, em Chapecó. Segundo a administração da Chapecoense, outros 800 pedidos de credenciamento foram feitos por e-mail. A cerimônia acontece neste sábado, quando os corpos das vítimas devem chegar a Chapecó.

O entorno do estádio do clube catarinense, está lotado de veículos de imprensa e carros com equipamentos para transmissão de som e imagens. As principais empresas de comunicação de Santa Catarina, com sede em Florianópolis, enviaram os âncoras dos telejornais para transmitirem os programas direto do estádio da Chapecoense.

O portão que dá acesso às arquibancadas e ao gramado é compartilhado por jornalistas e moradores da região que vêm até a Arena Condá para prestar homenagens aos integrantes da delegação da Chapecoense que morreram no acidente. Nessa área comum, os profissionais de imprensa coletam boa parte dos depoimentos dos torcedores que são publicados e transmitidos para todo o mundo.

Durante a cerimônia, os jornalistas terão acesso limitado ao gramado, onde os corpos serão velados. A intenção dos organizadores é permitir aos familiares e amigos das vítimas que tenham a privacidade respeitada.

Desde os primeiros dias após a tragédia, jornalistas de vários países acompanham de perto a comoção e a tristeza que tomou conta da cidade catarinense. Nas entrevistas coletivas, as perguntas dos profissionais brasileiros se intercalam com indagações em vários idiomas, especialmente em espanhol e francês.

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