Imprensa colombiana diz que avião ficou sem combustível

Uma das suspeitas sobre o que fez cair o avião que levava a Chapecoense até Medellín começa a ganhar muita força na Colômbia. Segundo vários veículos locais, uma outra aeronave foi colocada na frente em uma lista de prioridade de pouso, o que obrigou o veículo que transportava o clube brasileiro a fazer voltas e esperar. Este fato teria acabado com o combustível disponível e ocasionado a queda.

De acordo com informações divulgadas nas maiores redes de notícias colombianas (como a emissora RCN, a Rádio Caracol e os jornais O Tiempo e El Espectador), duas aeronaves apresentaram problemas. A que levava a Chapecoense teve falhas elétricas quando estava a apenas 50 quilômetros do aeroporto de Antióquia e pediu prioridade de pouso. Ao mesmo tempo, porém, um voo da companhia Viva Colômbia solicitou emergência por problemas técnicos.

Na Aeronáutica, o nível de emergência se sobrepõe ao de prioridade, o que fez com que o voo da Viva Colômbia tivesse preferência na aterrissagem. Esse voo havia saído de Bogotá e tinha San Andrés como destino, mas havia desistido da rota e fazia o retorno em busca de um aeroporto. Não se sabe ainda o motivo que fez a tripulação desviar a rota e pousar em Medellín.

Como não teve o pouso autorizado, o avião da Chapecoense teve que fazer dois círculos no ar. Isso teria feito com que a aeronave rodasse mais quilômetros do que podia e acabou com o combustível da aeronave.

O piloto da aeronave da empresa colombiana Lamia, Miguel Quiroga, informou à torre de controle do aeroporto José María Córdova, em Medellín, sobre uma pane elétrica pouco antes da queda.

Ainda não há nenhuma informação oficial. Há alguns indícios de que isso pode ser verdade. O principal deles é que o avião não explodiu ao se chocar. Se ele tivesse combustível nos tanques, isso seria inevitável.

A única outra possibilidade cogitada até agora é que a própria falha elétrica tivesse causado a queda do avião. Nesse caso, o próprio piloto teria decidido fazer círculos para queimar combustível e impedir justamente que houvesse uma explosão em caso de queda.

As autoridades colombianas já estão em posse das caixas-pretas da aeronave, mas pedem calma e respeito com a investigação.

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