Exclusivo: Machine fala sobre temporada de ensaios noturnos na Marquês de Sapucaí

Foi aberta na última segunda-feira (21), a temporada de ensaios noturnos na Marquês de Sapucaí para os desfiles do Carnaval de 2017. Muito utilizado por comissões de frente, casais de mestres-sala e porta-bandeiras, baterias, equipes de carro de som e até algumas alas, em especial as coreografadas, esses treinos são agendados e organizados por José Carlos Machine e a Equipe Machine, que conta com 75 integrantes.

O “Síndico da Passarela”, apelido que lhe foi concedido na folia, concedeu ao SRzd Carnaval, uma entrevista exclusiva e contou como as escolas de samba e os profissionais de Carnaval agendam um ensaio:

“O agendamento é feito através de ofícios que os diretores de carnaval e de harmonia das agremiações enviam direcionados para a Cidade do Samba na pessoa do Diretor de carnaval Elmo José dos Santos ou a secretária Rejane. Ou então, direcionados ao sambódromo para mim ou a secretária Viviane Caetano.” – contou.

José Carlos explicou as regras, a logística e quem pode ensaiar na pista:

“A regra é a seguinte: os ensaios só podem ser realizados a partir do horário imposto no nosso regulamento e não pode transitar com o carro de passeio na pista. Na Avenida só pode ficar quem realmente irá ensaiar. Alas, comissões ou casais, não podem atrapalhar as outras escolas que estiverem ensaiando. É preciso respeito e doutrina. Os ensaios acontecem de segunda à sexta-feira das 18h às 06h.” – disse.

 

Machine em sua sala na Marquês de Sapucaí. Foto: SRzd
Machine em sua sala na Marquês de Sapucaí. Foto: SRzd

 

O “Síndico”, contou ainda, que sua equipe funciona através de escala e comentou sobre as atribuições para os ensaios técnicos que começarão em janeiro:

“Nos ensaios técnicos, a minha equipe é dividida em setores. Teremos os responsáveis pela concentração, que recebem os ônibus que chegam com os componentes e levam até a dispersão. Lá terá um outro grupo responsável em receber os mesmos. Teremos  grupos que ficam localizados em setores na pista pelo sambódromo.  Um outro grupo responsável pelo lanche da equipe. Um  grupo responsável pelo recebimento

dos rádios de comunicação. Teremos também os responsáveis pelo acompanhamento do carro de som e por fim, os responsáveis que acompanham todos os casais e comissões por todo o sambódromo. Costumo dizer que não temos uma equipe e sim uma família.” – relatou.

Comentários

 




    gl