Paulo Messina será o secretário da Educação do Governo Crivella

Ao lado do vereador Carlos Eduardo, do Solidariedade, que já foi anunciado como o titular da estratégica pasta da Saúde, o próximo a ser ratificado será o da Educação. O escolhido é o vereador Paulo Santos Messina, do Pros, Partido Republicano da Ordem Social.

Próximos ao prefeito eleito Marcelo Crivella chegaram a pensar no assessor César Benjamin, mas na última semana o seu nome deixou de ser ventilado, embora ele permanecerá numa função importante ao lado do novo alcaide.

Foi Messina quem assessorou Crivella no último debate na TV. O senador ficou muito satisfeito com o resultado do trabalho.

No seu perfil, no Facebook, Messina postou vários vídeos com o prefeito eleito, sempre tratando do tema Educação. Messina conquistou Crivella.

Eduardo e Messina, ambos com 40 anos de idade, estão sendo recebidos por representar ideias de gente com cabeça mais jovem. A ordem é inovar, ir para rua e não só ficar em gabinetes, e arejar o relacionamento da Prefeitura com a sociedade.

Por causa destas ideias teoricamente mais “modernas”, o candidato derrotado no primeiro turno Índio da Costa está de volta, e em alta com Crivella. Para ele, está reservada uma secretaria de “vitrine”. Índio quer uma pasta que dê visibilidade já que é um candidato a candidato a governador em 2018. Apesar de Índio ser o mais indicado para a secretaria de Tecnologia, ele quer mais. Indio foi convidado para ser o titular da Casa Civil. Ficou de pensar. Sua ambição é caminhar forte para a candidatura estadual.

Índio da Costa. Foto: Claudio Araújo/Divulgação
Índio da Costa. Foto: Claudio Araújo/Divulgação

Além de Índio da Costa, Crivella terá que acomodar dois outros políticos com pretensões ao Executivo, o senador Romário, do PSB e o deputado Otávio Leite, do PSDB. Ambos serão ouvidos.

A deputada federal Clarissa Garotinho, com filho pequeno, não quer voltar para Brasília. Ela ocupará uma pasta na área social, onde poderá implementar programas desativados por Eduardo Paes e Sérgio Cabral, mas que foram criados por seu pai, Anthony Garotinho.

No Turismo, Ricardo Amaral não será secretário se não quiser.

O novo secretariado com viés mais político terá o objetivo de recompor o espelho quebrado na eleição quando Crivella se desentendeu com a “Globo”, “Veja”, PMDB e alguns segmentos da imprensa. Não será uma tarefa fácil.

Pessoa próxima ao núcleo de poder disse ao SRzd que a nova gestão terá que provar, depois de definida a equipe, se venceu a eleição o “político” ou o “bispo”.

Por ora, ficar de olho nos movimentos dos bispos da Universal do Reino de Deus e seus fiéis. Qual será o papel deles na nova máquina municipal?

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